Oie pessoas,
Mais uma semana passando por nós e aquelas reflexões frequentes sobre o nosso papel nesse mundo, a nossa missão, o que deixaremos de bom para os habitantes desse planeta, dessa sociedade um tanto quanto "doente" e esquisita, que ainda não se deu conta disso.
Sabe que, não costumo falar muito sobre as minhas experiências e escrever foi uma forma de colocar para fora o que sinto, o que penso de algumas coisas que vivo, vivi, experiencio, enfim. E nos últimos meses tenho participado de um grupo de estudos na UFRN, um projeto de extensão idealizado pela Prof.Dra. Mirian Moema, do curso de Jornalismo que por acaso é minha Mãe(risos), onde discutimos sobre aspectos bem diferentes do cotidiano de um jornalista, apesar de ser nova na área, e está descobrindo e aprendendo muita coisa bacana, venho me familiarizando com as técnicas e conhecimento fresco, novo, sem necessariamente ser graduada em Jornalismo. Digo isso, porque sou formada em Turismo, mas durante minha graduação nunca explorei tanto outras áreas do conhecimento, pensava que precisava dar o melhor de mim focada na minha área de estudo, não é que esse não seja o objetivo, mas sabe quando você está na Universidade, num curso de quatro anos e você poderia ter vivenciado outras experiências que não somente dentro do seu "quadrado" acadêmico? Enfim, esse é um assunto para outro post, voltemos ao nosso objetivo de hoje.
Achei interessante falar do grupo de extensão pois ele tem me ajudado muito com os posts também, o assunto de hoje foi discutindo em uma de nossas reuniões. A nossa querida coordenadora nos deu como dever de casa, assistir ao filme: PACTH ADAMS - O AMOR É CONTAGIOSO. Lembro de algumas sessões da tarde, nas minhas tardes livres quando estudava no turno matutino, e curtia a nostalgia dos filmes mais antigos, sendo que deu vontade de relembrar, fazia muito tempo que não assistia então como não encontrei disponível nos serviços de streaming por aí, recorri ao Youtube e numa qualidade não muito boa relembrei esse filme maravilhoso. É aquele filme que certamente você não se arrepende de assistir, isso se você for EMPÁTICO, lembra do post passado? Então ...
O filme é uma obra estadunidense, do ano de 1998, uma comédia dramática, dirigido por Tom Shadyac, onde nessa versão teve como protagonista o querido ator já falecido Robbin Williams, ator de alguns filmes conhecidos, como Sociedade dos Poetas Mortos, outro famoso da sessão da tarde JUMANJI, O homem Bicentenário, etc.
O ator ideal para esse tipo de personagem. O filme foi baseado em livros e na vida de Patch Adams e Maureen Mylander. Um famoso médico norte-americano que tinha uma metodologia inusitada, fora dos padrões, que fazia a diferença na cura de seus pacientes.
O filme inicia com uma viagem ao tempo da trajetória de Patch Adams, onde ele se via perdido, sem saber que rumo tomar na vida, ainda pequeno perdeu sua família, perdeu seu pai aos 9 anos de idade e a partir disso muita coisa aconteceu. O próprio personagem narra o sentimento de solidão e confusão quando diz:
" . . . A vida é um eterno de volta ao lar ...Vendedores, Secretários, Mineiros, Apicultores, Engolidores de espadas... Para todos! Todas as almas inquietas do mundo tentam voltar ao lar...".
"... É difícil explicar como me sentia, imaginem estar dias andando em meio uma tempestade de neve. Sem saber ao menos que está andando em círculo, o peso das suas pernas na neve, seus gritos abafados pelo vento, em um silêncio insignificante, tão distante do seu lar...".
PATCH ADAMS:
- LAR: O dicionário define como: lugar de origem, meta, destino. E a tempestade? A tempestade toma conta da minha mente ou como disse o poeta DANTE:
" Na metade da jornada da minha vida, eu me via em uma selva densa, eu me desviei do caminho certo, mas um dia encontraria o caminho certo, no lugar mais imprevisível".
PATCH teve muitos problemas desde sua infância e passou por crises depressivas, etc. Tentou suicídio e antes que fizesse algo contra sua própria vida, decidiu por conta própria se internar numa clínica psiquiátrica, ele vira paciente dentre tantos outros ditos "loucos".
É quando Patch descobre o real sentido de sua missão entre os homens, após sucessivas desordens, questionamentos aos médicos e funcionários do manicômio, ele começa a se colocar no lugar dos internos e enxergar muito além do que o diagnóstico médico é capaz.
Depois de alguns testes com seus colegas internos Pacth pede ao diretor do manicômio que o libere, ele sabe exatamente o que fazer quando sair do hospital psiquiátrico, vai fazer vestibular para ser Médico e assim ajudar as pessoas a enfrentar suas dores.
Após 2 anos ele já na Universidade de Medicina de Virgínia - EUA realizado e não satisfeito com o método aplicado pela Universidade e pelos professores, inicia uma série de questionamentos já sob uma nova ótica de pensamento que segundo Patch era muito mais eficaz. Sendo um dos alunos com notas mais altas da turma dele, no entanto com comportamento fora do padrão médico, começa a ser ridicularizado pelos colegas e professores, como só mais um idiota palhaço querendo chamar atenção. Só que Patch tomou uma atitude mais humanizada, de tratar seus pacientes como pessoas e não como meros "doentes" "enfermos" que precisavam de ajuda para tratar uma dor.
Esse é o grande ponto do filme, não vou prolongar muito, para que vocês sintam curiosidade em assistir e fazer sua própria análise (chega de spoiler), interpretação é algo muito pessoal, porém achei interessante trazer a mensagem desse filme para nossos dias, porque ultimamente é assim que tem ocorrido com as profissões, as pessoas pararam de pensar que quando a gente decide encarar uma missão, uma profissão, uma situação que seja, apesar de toda tecnologia disponível estamos lhe dando com SERES HUMANOS, são pessoas como eu, você, sua irmã, seu namorado(a), que precisam do seu serviço, da sua paciência e dedicação, não são notões na escola ou na faculdade que vão definir sua capacidade, seu talento, às vezes nem estamos predestinados aquilo, mas por simples "STATUS", poder, aparência, peso do título encaramos uma realidade completamente diferente da que imaginamos e não é ruim ser OUSADO, se puder ser, SEJA, buscar um diferencial na vida é o grande X daquelas provas de matemática que ninguém nunca encontra. Se precisar mudar de profissão, mude, encare o novo, se precisar estudar mais estude, se precisar aprender um instrumento musical aprenda, se desafiar é sempre muito bom.
Esse blog tem sido um desafio para mim, preciso manter a frequência e a minha responsabilidade de argumentar para vocês algo que penso, e é extremamente prazeroso, tenho me dedicado a fazer o melhor possível, mas não é tão fácil quanto parece.
Espero que tenham curtido a dica de filme e a mensagem que tentei passar para vocês, gratidão!
Layanna Pinheiro
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Fonte:
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